domingo, 6 de fevereiro de 2011

O FATO DE SER HOMEM

Ainda ando com a questão da masculinidade na cabeça. Escrever sobre outra coisa agora é impossível. Sou obsessivo.

O fato é que ser homem não dá status. Não existem revistas para homens. Men’s Health e Vip falam superficialmente da masculinidade enquanto diferencial. Não se aprofundam. Bom, mas em se tratando de revistas, acho que isso também ocorre com as femininas Nova, Cláudia, Criativa, etc.

Não existe o Dia Internacional do Homem. Não recebemos flores, em caso de tragédias somos os últimos a serem resgatados e ainda levamos dedadas por conta da saúde. Ser homem não é fácil.

Se somos carinhosos, doces, gentis, somos veados e ponto. Se optamos pela safadeza, sexismo e sem-vergonhice explícita, somos machistas sem solução, seres desprezíveis e superficiais. Ô dilema!

As mulheres lutaram anos a fio por sua emancipação e, na hora de exercer suas conquistas de modo efetivo, explode o comportamento piranhuda fashion. Esse é o nome que eu dou para as antas fúteis de corredor de shopping, que sonham com Miami e a Frei Caneca, além de escolherem seus namorados pelo carro que possuem.

Os homens dominaram o mundo desde a sua criação e na hora em que as mulheres se mostraram capazes e provaram por A + B serem iguais a eles, mostraram estar perdidos. Não há uma tendência clara para o comportamento masculino moderno. Aceitamos trocar as fraldas do bebê e usar camiseta rosa, mas não sabemos o que fazer quando uma mulher chega junto com atitude e sem medo de ser feliz.

Ser homem é osso duro de roer. Essas questões pegam geral. Também vão pegar você.


Nenhum comentário: